Translate

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

terça-feira, 25 de setembro de 2012

EMBU DAS ARTES


Sei que o meu blog é um convite a conhecer a cidade de São Paulo mas... eu gostaria neste dia de homenagear esta cidade maravilhosa,aqui do ladinho de Sampa... quem vier a São Paulo não pode deixar de ir até...

...EMBU DAS ARTES – SP




 



Embu das Artes, está situada apenas a 30 quilômetros da capital paulista. Ela chama atenção pelos seus inúmeros artistas que fazem da cidade um grande ateliê ao ar livre. É nos finais de semana que muitos artesãos expõem suas obras nas ruas do centro histórico.
Quadros, madeira entalhada, tecidos, objetos antigos, móveis rústicos, objetos em prata, roupas, entre outros são algumas das atrações. Muitas coisas bonitas e de qualidade podem ser encontradas a bons preços. Basta uma boa pesquisa para encontrar o que você procura. Na alimentação, a cidade não fica devendo aos exigentes paladares com bons restaurantes de cozinha internacionais e nacionais.





Um Pouco da Historia de Embu das Artes
A vocação das artes na cidade teve início por volta dos anos 30 quando Cássio M’ Boy de Embu ganhou o Primeiro Grande Prêmio na Exposição Internacional de Artes Técnicas, em Paris. Cássio foi professor de artistas de renome como Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Alfredo Volpi, entre outros.
Outro artista que contribuiu com a vocação das artes na cidade foi o ceramista Sakai de Embu, que ficou conhecido internacionalmente. Em 1964, aconteceu o 1º Salão das Artes, dando projeção internacional à Embu.
Foi no final dos anos 60 que a cidade passou a ser pólo de atração para hippies que expõem os seus trabalhos de artesanato nos finais de semana, dando origem à Feira de Artes e Artesanato. Desde 1969, ela é realizada todos os finais de semana e é a principal atração turística. Sendo assim, em 2010, a feira completou 41 anos de existência.





Principais atrações de Embu das Artes
Sem dúvida, a grande atração da cidade é o centro histórico com suas galerias, lojas e barracas de artesanato. Você encontra todo o tipo de arte por suas ruas, muitos quadros de todos os tipos (um mais belo que o outro), trabalhos em madeira, trabalhos em tecido, pães caseiros, estofados, móveis rústicos, antiquário, entre outras coisas. Além da venda de artesanato, repare também nas construções antigas do centro histórico. Ao entrar em algumas lojas que ficam em casas antigas, repare nos cômodos e como elas foram construídas. No centro histórico, você encontrará restaurantes com cozinha internacional, comida japonesa, entre outros tipos. Há também muitas opções de comida brasileira (vale a pena conhecer as barracas de acarajé).



Dicas do Viajante
Em primeiro lugar, tenha muita atenção com os radares no Rodoanel (são vários). Ao chegar, faça todo o roteiro central a pé. Nos finais de semana é proibida a circulação de automóveis nas ruas centrais. Você pode deixar seu carro em um dos vários estacionamentos que ficam próximo ao centro (R$10 em média).
Vá com um calçado confortável (tem algumas ladeiras) e aproveite as lojas e as barraquinhas de comida artesanal. – Entre elas, uma de bebida com cachaça e vinhos da região e a barraquinha de raspadinha.
Leve protetor solar para se proteger nos dias quentes. Se você procura móveis, logo na entrada da cidade, na Avenida Elias Yasbek, você encontra várias lojas.


Como chegar em Embu das Artes
Saindo de São Paulo
De Carro: A melhor maneira de chegar à Embu das Artes é pela a Rodovia Régis Bittencourt (BR 116) pelos quilômetros 279 e 282 (você pode pegar através da Marginal Pinheiros, pela Rodovia Raposo Tavares, pelo Rodoanel Mário Covas e pela Avenida Francisco Morato.
De Metrô ou ônibus
Na estação Campo Limpo, da linha 5 – Lilás (Capão Redondo – Santo Amaro) do metrô, sai o ônibus intermunicipal com o letreiro (Embu Centro) que vai até o centro de Embu das Artes.
Já na Avenida Cruzeiro do Sul, ao lado da Rodoviária do Tietê, sai o ônibus executivo (Embu/Engenho Velho).
De Pinheiros, no Largo da Batata, saem os ônibus da companhia Soamin (EMTU/SP) com o letreiro (Embu Engenho Velho).

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Arte no Cemitério da Consolação..."Um museu a céu aberto "



Há mais de  150 anos, no dia 15 de agosto de 1858, três pessoas pobres eram enterradas no cemitério da Consolação. Thereza de Jesus Corrêa, agregada de um major, Casimiro Munhabano, preso da Cadeia Pública de São Paulo, e Benedito, jovem escravo de um coronel, foram as primeiras pessoas sepultadas na necrópole --a primeira da cidade--, em covas simples que não existem mais. Um século e meio depois, o cemitério, com seus túmulos suntuosos onde estão enterradas pessoas ilustres, não tem mais a simplicidade daquela época.


 
O cemitério era o único da cidade há 150 anos. Antes de sua inauguração, as pessoas eram enterradas em áreas consideradas "sagradas" --como o interior de igrejas--, o que passou a ser condenado por sanitaristas, que viram neste costume a causa de doenças e de mau cheiro. Após sua construção, todos os mortos passaram a ser enterrados lá. "Pessoas de todas as condições sociais, sejam ricos, pobres ou escravos", afirma o historiador Luis Soares de Camargo, do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo.
O especialista conta que a elitização do cemitério aconteceu após o final do século 19, quando foram criados outras necrópoles --como a do Brás, em 1893. "A partir do momento que outros cemitérios com quadras gratuitas começaram a surgir, as quadras do Consolação passaram a ser vendidas."
O professor Rezende, conhecido como "Doutor Cemitério", acrescenta que neste período famílias ricas passaram a construir túmulos luxuosos, com esculturas caras. "Pessoas ricas como o industrial Francisco Matarazzo começaram a mandar construir túmulos suntuosos, com obras de arte de artistas famosos", diz.
Essa tendência, aliada ao fato de que diversas pessoas ilustres estão enterradas lá --como a marquesa de Santos e o ex-presidente Washington Luiz--, fez com que o terreno do cemitério se valorizasse. Segundo o Serviço Funerário Municipal, responsável pela administração, o metro quadrado no Consolação custa R$ 3.173,78. "Para se ter uma idéia, se alguém quiser um túmulo de dois metros por cinco metros terá de pagar mais de R$ 30 mil", diz Rezende.
Camargo afirma que a falta de espaço para a ampliação do cemitério também ajuda na valorização do terreno. "Não tem mais terreno disponível nas proximidades para aumentá-lo."






Arte
Localizado em um terreno de mais de 76 mil metros quadrados na região central de São Paulo e com 8.500 jazigos, o cemitério abriga obras de artistas consagrados como Victor Brecheret, Luigi Brizzolara e Amadeo Zani. Por isso e por seu valor histórico, a necrópole foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). 
 
"É um museu a céu aberto", afirma o ex-sepultador Francivaldo Gomes, 40. Conhecido como Popó, ele atualmente trabalha na administração do cemitério e também é responsável pelas visitas monitoradas.
Durante os tours, Popó passeia pelas alamedas do cemitério e, com muita calma e falando pausadamente, indica as principais obras e os túmulos de pessoas célebres. "Esta obra chama-se 'Sepultamento', de Victor Brecheret", diz, com ares de professor, apontando a escultura do artista. "Ela foi responsável por tirar o escultor do anonimato".
Adiante, aponta para o mausoléu onde está enterrado o industrial Francisco Matarazzo. "Este imponente mausoléu é o maior da América Latina. Tem 20 metros de altura e 150 metros quadrados", afirma.
Após duas horas caminhando pelo cemitério, visitando túmulos simples --como o do ex-presidente Washington Luiz-- e suntuosos --como o do também ex-presidente Manuel Ferraz de Campos Salles--, Popó vai até uma sepultura de mármore preto. Emocionado, tira da carteira a foto de um senhor e aponta para o túmulo.
"Aqui está enterrado o homem que me ensinou o que sei sobre o cemitério", afirma. Na lápide, lê-se: Délio Freire dos Santos. Historiador e ex-administrador do cemitério, Santos era o responsável pelas visitas monitoradas até 2002, ano em que morreu.
Popó, que em 2000 foi trabalhar no cemitério como sepultador, conta que, no período em que conviveu com Santos, aprendeu o máximo que pôde. "Quando eu o via passando com um grupo de estudantes me escondia atrás de túmulos e ouvia", diz.
Quando uma dúvida surgia, ele a anotava na palma da mão para posteriormente perguntar ao historiador. "Eu perguntava muito, e ele jamais me disse não", afirma, emocionado. Além das "aulas" de Santos, Popó também aprendeu muito sobre a história do cemitério por meio de livros. "Tudo o que faz parte do meu trabalho devo ao professor e à minha vontade em saber um pouco da vida de cada um que é enterrado aqui."
Após a morte de Santos, o cemitério ficou sem um guia. Mas por pouco tempo. "Na ausência do professor, o Serviço Funerário pediu que eu desse continuidade à sua agenda", conta Popó.
Visita
Visitar o cemitério sozinho em busca dos túmulos dos personagens históricos e das obras é um trabalho árduo, pois não há placas que identifiquem a localização dos sepulcros célebres nem as obras. Na administração local há tempos já não há folhetos explicativos e indicativos. O ideal é procurar um guia historiador ou agendar uma visita monitorada com o Serviço Funerário.
Para marcar um tour, é preciso ligar para o telefone 0/xx/11 3396-3815/3833. As visitas monitoradas acontecem somente de segunda a sexta-feira, às 9h e às 14h, e duram, em média, uma hora.



sábado, 15 de setembro de 2012

Parque Trianon



 

Infraestrutura
Trilha do Fauno, viveiro de aves e playgrounds, aparelhos de ginástica, pista de caminhada e cooper. O destaque fica por conta do "Fauno", escultura do artista Victor Brecheret e Aretusa de Francisco Leopoldo Silva.
Fauna
Apresenta 38 espécies identificadas, das quais 29 são de aves. Dentre as endêmicas de Mata Atlântica podem ser vistas o periquito-rico e o sanhaçu-de-encontro-amarelo. O parque também é visitado pelo gavião quiri-quiri e carijó, saíra-amarela, alem das esporádicas visitas do sabiá-ferreiro notada pela sua bela vocalização. A rãzinha-piadeira, espécie endêmica de mata atlântica pode ser ouvida no parque. Apesar de ser um parque central, abriga algumas espécies de morcegos




Flora
Remanescentes da Mata Atlântica com grandes exemplares de araribá, canela-amarela, jequitibá, cedro-rosa, sapucaia, pau-ferro, sapopemba e tamboril, além de exemplares de abiurana, tapiá-guaçu, palmito-jussara, andá-açu, guaraiúva e camboatá. No subosque há espécies exóticas introduzidas como seafórtia e palmeira-de-leque-da-china e mudas de espécies nativas plantadas para enriquecimento florístico.

Particularidades
No início da década de 1910 foi construído, no local onde hoje se localiza o MASP, um belvedere com projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, que ficou conhecido como Trianon. Durante as décadas de 1920 e 30, freqüentados pela intelectualidade paulistana, o parque e o belvedere transformaram-se em símbolo da riqueza da elite paulistana e formavam um harmonioso conjunto integrado.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Caminhada Noturna pelo centro de São Paulo






As ruas da região central da cidade de São Paulo ficam mais animadas às quintas-feiras, a partir das 20h. De 50 a 100 pessoas participam todas as semanas do projeto Caminhada Noturna, que promove um percurso cultural e gratuito, de duas horas, pelas imediações do Teatro Municipal - seu ponto de início e fim.






A Caminhada Noturna é um presente aos paulistanos e a todos os turistas interessados nos aspectos históricos e arquitetônicos da cidade, que tem uma das melhores infra-estruturas da América Latina. O Centro é berço da cidade, que tem 555 anos de história: foi pela região que os jesuitas "de gatinhas", subiram a escarpada serra do mar e escolheram este planalto, atingindo a área depois chamada Pateo do Colegio - marco inicial do nascimento da cidade.
                                         
A Caminhada, que já ultrapassou a marca de 300 edições, conta sempre com a participação de especialistas e personalidades de segmentos como Arquitetura, Artes Plásticas, Administração Pública, História e Urbanismo. É uma oportunidade para todos aqueles que desconhecem o centro de São Paulo e neste passeio, o simples ato de caminhar, observar e contar histórias, fazem com que percebamos o significado e a grandiosidade desta metrópole.