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domingo, 1 de julho de 2012

Museu Afro Brasil


 Arte e História no Museu Afro Brasil

          
O Museu Afro Brasil, localizado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, convida a uma reflexão sobre a afrobrasilidade.
Em uma das pontas da marquise do Parque Ibirapuera, um prédio de linhas arrojadas e inconfundíveis, traçadas por Oscar Niemeyer, encontra-se uma rica narrativa da história do negro no Brasil e no mundo.
Lá, o negro aparece como sujeito e objeto, como vê e como é visto, num movimento que possibilita a reflexão sobre a negritude de cada um.  É o Museu Afro Brasil, com 11 mil m² e cerca de 4.500 obras expostas.
O artista plástico Emanoel Araujo é o diretor, curador e proprietário de boa parte do acervo. Ele já organizou exposições com a temática afro no mundo inteiro. Uma de suas maiores intenções era ter, em São Paulo, um espaço artístico permanente e aberto a todos para discutir a afrobrasilidade. “Os negros não têm hábito de freqüentar museus porque nós vivemos numa sociedade racista, sexista e com outros tipos de preconceitos, que afastam as pessoas da arte, da cultura. E esse nosso projeto é uma forma de aproximar o museu do seu público”, afirma o curador.
O Museu Afro Brasil existe desde 2004, quando foi criado, por decreto, pela ex-prefeita Marta Suplicy. Como não houve a elaboração de um Projeto de Lei na Câmara Municipal, aconteceu um desentendimento: o museu existia, embora não estivesse regulamentado. Isso quer dizer, por exemplo, que não havia orçamento destinado ao museu pela prefeitura.  Por isso, tornou-se uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), em agosto de 2005, e deixou de ser administrado pela Secretaria Municipal de Cultura. Segundo Ana Lúcia Lopes, coordenadora do núcleo de educação do museu, o maior desafio da gestão é conseguir verba.  “Fizemos um projeto para trazer a população para cá, com um ônibus que partia de diversos pontos de cultura da cidade. Trouxemos cerca de 8 mil pessoas, mas não conseguimos continuar por falta de dinheiro”, explica ela.

 

 

Metáforas

As exposições temporárias do Museu Afro Brasil abrem espaço para artistas do mundo inteiro com temas que, por vezes, não se relacionam diretamente com a negritude, mas, de alguma forma, dialogam com o museu. Já o acervo permanente divide-se em seis núcleos: “África”, “Trabalho e escravidão”, “O Sagrado e o Profano”, “Religiosidade Afro-Brasileira”, “História e memória” e “Arte”. A disposição do acervo dentro do museu foi concebida de forma proposital, construindo uma narrativa histórica. “Não existe uma seqüência lógica, mas uma simultaneidade de relações. Todos os núcleos têm interfaces entre eles”, explica Ana Lúcia.


Os educadores que coordenam as visitas ao museu têm que tentar reverter, em 75 minutos – tempo de duração das visitas guiadas –, preconceitos culturais arraigados há anos pela sociedade. “Muitas escolas se recusam a vir aqui ou pedem para pular a parte de religiosidade”, revela Juliana Ribeiro, historiadora e educadora do museu, referindo-se às reações que presencia quando alguns estudantes e professores passam pelas vestimentas e adornos usados no candomblé, que fazem parte do acervo. “Temos que lidar com o preconceito, mesmo em crianças muito pequenas e até em idosos. O papel do educador é aproveitar para desconstruir essas coisas que estão na cabeça das pessoas.”
De acordo com ela, é muito difícil os visitantes entenderem o fio condutor do Afro Brasil sem a presença do educador. “Ao contrário de muitos outros museus, ele não é de fácil compreensão. Muitas pessoas saem daqui dizendo que acharam muito confuso, que não entenderam a proposta”, conta.  A historiadora destaca a riqueza de metáforas na concepção artística do curador para dispor as obras como causadora da dificuldade de compreensão. Mas, mesmo sem mediação, ela afirma que dificilmente alguém sai de lá sem se sensibilizar, de alguma forma, com as obras e o resgate histórico ali presentes.

 

Biblioteca afro-brasileira

O museu abriga a biblioteca Carolina Maria de Jesus, com 6 mil títulos, entre livros, teses, revistas e artigos, em sua maioria, voltados para a temática do negro. “Tem arte africana e brasileira, cultura brasileira, muitas coisas sobre o tráfico de pessoas, a escravidão, a abolição e religiosidade”, define a bibliotecária Romilda Silva. O acervo não pode ser emprestado, mas a consulta é livre durante o horário de funcionamento do museu.



Serviço – Museu Afro Brasil 

 http://www.museuafrobrasil.org.br/

  • Rua Pedro Álvares Cabral, s/nº - Pavilhão Manoel da Nóbrega
    Parque do Ibirapuera, Portão 10
  • Horário de funcionamento: das 10h às 17h (o museu não abre às segundas-feiras)
  • Telefones: 5579-8542 / 5579-7716 / 5579-6399

sábado, 30 de junho de 2012

Jardim Botânico de São Paulo

Jardim Botânico de São Paulo, é um lugar maravilhoso ,infelizmente  é tão lindo quanto desconhecido...  principalmente pelos próprios paulistanos...





No final do século XIX a preservação da natureza já era uma questão importante em São Paulo. Com base nisso, em 1893 a administração pública estadual começou a desapropriar uma vasta área de mata nativa ocupada por chácaras e fazendas a fim de proteger a floresta e as nascentes do Riacho do Ipiranga, localizadas na Zona Sul da cidade.

Até 1928 a região serviu para o abastecimento de água do bairro do Ipiranga, e neste ano mesmo o naturalista mineiro Frederico Carlos Hoehne foi convidado pelo governo para implantar um horto botânico no local. Por um projeto de sua autoria, nasceu o Jardim Botânico de São Paulo que, ao completar 80 anos em 2008, passou por um processo de reformas que concedeu ainda maior beleza ao local, confirmando-o como um dos melhores parques da cidade para se relaxar.

Atualmente o Jardim Botânico faz parte do Instituto de Botânica de São Paulo e está, geograficamente, inserido no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, conhecido como Parque do Estado. Sua área de 360 mil m² de mata atlântica abriga 380 espécies de árvores, utilizadas para fins de pesquisa e conservação. Além da vegetação, é possível observar alguns animais, como por exemplo, o tucano de bico verde, a preguiça, bugios e roedores, que vivem livremente no lugar. Confira abaixo algumas das atrações do local.

Alameda Fernando Costa – é a primeira atração com que o visitante irá se deparar. Totalmente reformada, sua construção é uma passarela suspensa com 250 metros de extensão, feita de madeira de reflorestamento, onde se pode observar a mata natural, bem como as águas cristalinas do córrego Pirarungáua. Foi projetada a facilitar a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida.

Córrego Pirarungáua – Canalizado por várias décadas, o Córrego Pirarungáua, afluente do histórico Riacho do Ipiranga, aflora a céu aberto em 2008, e é a nova atração do Jardim. Em seu leito correm águas límpidas e nas margens foram introduzidas espécies da Mata Atlântica, que estimulam o visitante a refletir sobre a importância de se preservar as nossas áreas de mananciais.

Museu Botânico Dr. João Barbosa Rodrigues - com singular arquitetura, construído em forma de cruz, foi inaugurado em 1942 com o objetivo de despertar no visitante o interesse pela pesquisa, para os ecossistemas do Estado de São Paulo e a para a botânica econômica. Possui também uma sala histórica e um belíssimo vitrô central que retrata nossa flora.

Escadarias/Jardim de Lineu
– Belas escadarias datadas de 1928 e situadas nas extremidades do Jardim de Lineu, que foi inspirado no Jardim Botânico de Upsala, Suécia, onde trabalhou Carl Linnaeus, considerado o “pai da taxonomia”.

Estufas – Construídas em estruturas de ferro inglês, é o marco inicial do Jardim Botânico de São Paulo. Uma delas abriga plantas tropicais, principalmente da Mata Atlântica, enquanto a outra se destina a exposições temporárias.


Lago das Ninféias – Um dos recantos majestosos que o Jardim possui. O lago formado pelo represamento do Córrego Pirarungáua, afluente do Riacho do Ipiranga, abriga grande quantidade de plantas aquáticas das quais se destacam as ninféias nas cores amarela, roxa e rosa, flor símbolo do Jardim Botânico.

Jardim dos Sentidos – criado em 2003, é um espaço que possui coleção de plantas aromáticas, onde o visitante pode tocar as plantas e sentir seus aromas e texturas. Esse espaço está adaptado para atender deficientes visuais e cadeirantes.



Trilha da Nascente – Nesse percurso o visitante vai adentrar no interior da Mata Atlântica por meio de uma trilha suspensa de 360 m que o levará até uma das nascentes do Riacho do Ipiranga, de onde brotam suas águas. O acesso é adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.








Jardim Botânico de São Paulo:
Endereço: Avenida Miguel Estéfano, 3031 - Água Funda - São Paulo
Horário de funcionamento: Aberto: De terça a domingo e feriados, das 9 às 17 horas. Fechado: sexta-feira santa, 25 de dezembro e 1º de janeiro
Ingresso: R$ 3 (estudante paga R$ 1)
Estacionamento: R$ 5 (período único)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Mercado Municipal





Para quem vai a São Paulo o Mercado Municipal é programa obrigatório, frutas exóticas, temperos de países distantes, queijos cheirosos, pastéis de bacalhau, sanduíches de mortadela… Está tudo lá, a poucos passos do metrô, prontinho pra ser consumido. Mais que um simples mercado, é um centro gastronômico, o mais tradicional ponto de gourmets da cidade de São Paulo, quem já provou o pastel de bacalhau do Hocca Bar ou o sanduíche de Mortadela do Bar do Mané sabe bem do que estou falando.
Inaugurado em janeiro de 1933, com o intuito de abrigar os comerciantes da região central da cidade, que vendiam seus produtos ao ar livre até então. Considerado muito elegante, o Mercadão, como foi apelidado carinhosamente, foi considerado “majestoso demais para a finalidade”, na época de sua inauguração, quando também era qualificado como “templo da gastronomia”, fama que perdura até hoje. Atualmente conta com 316 boxes (que vendem desde bolinhas de mussarela com recheio de goiabada até carne de cordeiro, passando por charutos, flores, utensílios domésticos, animais de estimação e, claro, um delicioso cafezinho) espalhados por 12.600 metros quadrados de área.
Algumas bancas são ponto de parada obrigatório, como é o caso da G.Frederico Especiarias, localizado na rua F, box 21.

 São mais de 500 variedades de ervas e especiarias cobrindo as paredes e o teto, entre eles o açafrão espanhol está entre os itens mais raros da banca”. A caixinha com um grama custa quase 25 reais – mais caro que o grama do ouro. Além do açafrão originário do Mediterrâneo, é possível encontrar as belas sementes de papoula – usadas em aperitivos com queijos e patês -, que mais parecem contas de um colar. Ou então, a pimenta da jamaica – que vai bem em cozidos de carne ou vitela -, ou a páprica espanhola – recomendada para temperar coquetéis de camarão.
 O Hocca é outro ponto tradicional, responsável por uma das principais iguarias do mercadão, 

o pastel de bacalhau, que junto com o sanduíches Belíssima, de mortadela Ceratti, queijo, tomate seco e orégano no pão francês, é destaque do cardápio. Mas o sanduíche de mortadela, um dos ícones da gastronomia local não é servido apenas no Hocca, é item integrante na maioria dos cardápios dos restaurantes do Mercadão, entre eles o Bar do Mané. O famoso sanduíche surgiu de uma brincadeira dos funcionários com um cliente chato. Este sempre reclamava da pouca quantidade de mortadela em seu pão. Certo dia um dos funcionários decidiu exagerar na dose do recheio. O cliente se assustou com a fartura, mas comeu o sanduíche com gosto, saboreando cada mordida de seu lanche. A partir daí não teve jeito; todos os sanduíches passaram a ser enormes. O sanduíche de mortadela do Bar do Mané é delicioso exatamente por ser tão simples: aproximadamente 200 gramas de mortadela fatiada bem fininhas, dobradas ao meio, e postas dentro de um pão francês fresquinho e crocante.



Localização


O Mercadão fica na Rua da Cantareira, 306, próximo à Rua 25 de Março e ao Parque Dom Pedro II.


Se vier de metrô, desça na estação Luz ou na estação São Bento (linha azul).
O Mercadão também fica próximo ao Terminal Mercado, ponto final do Metrô Leve
Expresso Tiradentes (antigo Fura-Fila), que é interligado ao Terminal Dom Pedro II.


Se vier de carro, existe um estacionamento no próprio Mercadão,
que é administrado pelo sistema Zona Azul. Na região também há
uma vasta oferta de vagas em estacionamentos particulares.

Atualmente o Mercadão oferece aos visitantes 22 vagas para estacionamento de bicicletas.
O uso dos paraciclos é gratuito, mas por como medida de segurança os ciclistas
devem trazer sua própria corrente e cadeado.


Atendendo à Portaria 1210/06, da Secretaria Municipal da Saúde, que diz respeito às boas
práticas de higiene, não é permitida a entrada de animais em ambientes onde há
comercialização e consumo de alimentos por apresentar riscos de contaminação.



quinta-feira, 28 de junho de 2012

Museu do Futebol


                       

 

                 Museu do Futebol

Inaugurado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP), no último dia 29 de setembro, o Museu do Futebol conta histórias de um esporte que diz respeito, direta ou indiretamente, a todos os brasileiros. Ali, os admiradores do esporte podem experimentá-lo de uma maneira educativa e nova. “Queremos dignificar o futebol, dar bom gosto a ele”, explica o curador da exposição, Leonel Kaz.
Na exposição pode-se, por exemplo, aprender que o futebol foi trazido para o Brasil em 1896 como parte das políticas de branqueamento da população, muito presentes no século XIX. Era um esporte de origem inglesa e no princípio era praticado apenas pela elite brasileira, visando comprovar a superioridade cultural dos brancos. Porém, o jogo foi assimilado pelo povo brasileiro e tornou-se uma prática popular e mestiça. “O futebol não é algo que nos foi dado, ele é algo que foi conquistado por nós”, diz Kaz.
Assim, uma visita ao Museu do Futebol possibilita o aprendizado sobre a história e a formação da cultura brasileira. Diferente da sala de aula, o museu é um espaço educativo que propicia a visita em família e o futebol desperta a conversa entre pais e filhos. Segundo Kaz, na exposição existe a intenção de que haja uma convivência de gerações. “As pessoas não se deparam mudas. O Museu do Futebol foi concebido para suscitar a palavra”, conta o curador.
O Museu do Futebol é pioneiro na área de acessibilidade. O espaço foi totalmente planejado para atender às necessidades especiais das pessoas com deficiência.
Durante a visita, portadores de deficiência visual têm acesso a materiais como o áudio-guia, que compreende um percurso sonoro da exposição com orientação e informações, além de sinalizações táteis. Sensores sonoros, relevos, cores, legendas, maquetes táteis completam a lista de materiais especiais e disponíveis existentes no museu.



Serviço:
Endereço: Praça Charles Miller, S/N, Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP)
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos: inteira R$ 6, meia R$ 3

Museu da Língua Portuguesa







Museu da Língua Portuguesa, também chamado de  Estação Luz da Nossa Língua, foi aberto para visitação pública no dia 21 de março de 2006. Ele está situado no antigo prédio da Estação da Luz, localizado no Bairro da Luz, repleto de histórias e fatos marcantes da trajetória da cidade de São Paulo. Esta instituição foi idealizada pela Secretaria da Cultura desta metrópole, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, com um orçamento avaliado em torno de 37 milhões de reais.
Este órgão cultural, ao se propor a expor um patrimônio considerado imaterial, ou seja, a língua brasileira, teve que recorrer a formas diferenciadas e extremamente modernas de exposição, o que o distingue de instituições similares, tanto no âmbito nacional quanto no externo.
Desta forma foi concebido um aparato tecnológico super avançado, que permite ao publico interagir com o objeto ali exposto. Hoje a forma de se lidar com um legado cultural como este, de natureza não material, é debatida amplamente em todo o planeta, revelando-se um assunto de grande significado e de intensa complexidade.
No Brasil os profissionais deste ramo já são amparados por leis exclusivas, que permitem o tombamento da língua nacional em todos os seus aspectos, preservando e conferindo alto valor à sua cultura. A museologia brasileira, assim, revela-se, em um universo completamente globalizado, na vanguarda em relação a outras partes do mundo, uma vez que o patrimônio imaterial marca a diferença entre as variadas civilizações.
O Museu da Língua Portuguesa tem como meta, portanto, instaurar um ambiente dinâmico que abrigue a língua luso-brasileira, procurando desta forma surpreender o público com suas características desusadas e não conhecidas do povo brasileiro. A intenção é associar o saber e o prazer, despertando em cada um o desejo de conhecer mais o seu próprio idioma.
Esta instituição tem como alvo principalmente os habitantes do Brasil, procurando atingir indivíduos procedentes das mais diversas áreas e dos mais variados estratos sociais do território brasileiro, ansiosos por ampliar seus conhecimentos sobre sua língua, desde os aspectos históricos até os de natureza linguística.

Este Museu abriga três andares. No primeiro há um salão próprio para as mostras temporárias. No segundo há uma Grande Galeria, na qual se encontra uma tela que mede 106 metros e está apta para exibir simultaneamente diferentes filmes que abordam a Língua Portuguesa no seu uso diário pelos brasileiros; as Palavras Cruzadas, uma espécie de totens devotados a demonstrar como outros idiomas e outras nações inspiraram a gênese e o desenvolvimento do idioma cultivado no Brasil; a Linha do Tempo, que com meios interativos permite ao público ter uma noção mais ampla da História da Língua Portuguesa; o Beco das Palavras, ambiente que, através de um jogo eletrônico, possibilita aos visitantes desenvolverem uma atividade lúdica com a elaboração de palavras, tarefa que lhes ensina o nascimento e o sentido destes vocábulos; História da Estação da Luz, composta por painéis que revelam um pouco da história deste edifício.
No terceiro andar há um auditório, onde se exibe uma película de 10 minutos sobre a gênese da Língua Portuguesa como é conhecida no Brasil; e a Praça da Língua, de certa forma um ‘planetário da Língua’, com projeção de imagens e sons, os quais são compostos por textos literários elaborados no idioma nacional, organizados por José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski.
Os elevadores também permitem ao público vivenciar as exposições ali abrigadas, pois proporcionam uma visão panorâmica da escultura conhecida como ‘árvore de palavras’, idealizada por Rafic Farah, a qual tem a dimensão de 16 metros de altura. Sem falar que aí é possível ouvir um mantra criado pelo poeta Arnaldo Antunes, composto pelos termos ‘língua’ e ‘palavra’ nas mais variadas línguas.
Neste local já foram expostas as obras de João Guimarães RosaGrande Sertão Veredas -; Clarice Lispector e Gilberto Freyre – Intérprete do Brasil. Em 2009 é possível visitar a mostra sobre Machado de Assis – ‘mas este capítulo não é sério’.




Praça da Luz, s/nº
Centro - São Paulo - SP
(11) 3326-0775
museu@museulp.org.br

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Casa das Rosas






Casa das Rosas, é  um espaço dedicado as mais diversas manifestações  culturais, com enfoque em poesia e literatura.
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No local, a liberdade artística se materializa em saraus, recitais, lançamentos de livros, peças de teatro, exposições e outros formato que privilegiem a difusão da poesia e da arte em geral.
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O casarão foi construído em 1935, época em que a região da Paulista era ocupada por mansões dos senhores do café. Projetada pelo arquiteto Ramos de Azevedo, foi habitada até 1986, quando sofreu desapropriação pelo governo do Estado. Por ter um dos mais belos jardins de rosas da cidade, a Casa das Rosas foi inaugurada como espaço cultural em 1991, com o nome que conhecemos atualmente. Atualmente, já com os típicos “espigões” de concreto dominando a paisagem, o imóvel revela uma parte da história da avenida que nem todos conhecem.
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Pelo fato de ter em seu acervo a obra e alguns objetos pessoais de Haroldo de Campos – e para homenagear o poeta, morto em 2003 –, o centro cultural foi rebatizado em 2004 como Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. O novo nome do espaço reafirma o objetivo de tornar o lugar um refúgio onde toda a expressão poética encontra seu espaço.
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Serviço

Casa das Rosas
End.: Avenida Paulista, 37 - Jardim Paulista - São Paulo (próxima ao metrô Brigadeiro)
Horário para visitas agendadas ou espontâneas: terças e quintas, das 14h às 16h; quartas, das 10h às 12h ou das 14h às 16h. Para outros dias e horários, entrar em contato.
Preço: Grátis
Tel.: (11) 3285-6986








segunda-feira, 25 de junho de 2012

Biblioteca Mário de Andrade




Localizada no centro de São Paulo, a Biblioteca Mário de Andrade contempla um dos maiores acervos culturais do Brasil com mais de 3 milhões de itens, entre livros, periódicos, mapas e materiais audiovisuais. Recentemente reformada, contém diversas salas de leitura, além de uma sala de convivência e um auditório.

Fundada em 1925, foi a primeira biblioteca pública da cidade. Atualmente, é a segunda maior do país, superada apenas pela Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Seu atual edifício, projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, é considerado um marco da arquitetura Art Déco, estilo popular no século XX e influenciado pelo cubismo.

Inicialmente intitulada Biblioteca Municipal de São Paulo e localizada em um casarão da Rua Sete de Abril, também no centro, passou a ter o nome atual em 1960, homenageando um dos maiores artistas de nossa história, que sempre sonhou em fazer da arte e da cultura um bem comum.

Atualmente, o local oferece uma vasta programação cultural e gratuita aos cidadãos - encontros com escritores, pesquisadores, artistas, lançamentos de livros, leituras dramáticas, intervenções artísticas, oficinas, saraus, palestras, apresentações musicais, dentre outros.

Acompanhando o processo de revitalização do centro, a Biblioteca passou, de 2006 a janeiro de 2011, por um profundo processo de modernização e restauro, reafirmando a meta de tornar a Mário de Andrade um pólo de saberes e conhecimentos, provendo a todos o acesso à informação e à cultura.

Serviço

Biblioteca Mário de Andrade
End.: Rua da Consolação, 94 - centro - estações República e Anhangabaú
Horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 8h30 às 20h30; sábados, das 10h às 17h.
Tel.: (11) 3256-5270