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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia)






Em outubro de 2001, os poetas Sérgio Vaz e Marco Pezão organizaram, num bar de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, o primeiro Sarau da Cooperifa.
Quase ninguém soube, quase ninguém viu --e durante um bom tempo foi assim. Dez anos depois, e desde 2003 em outro endereço, um boteco no Jardim Guarujá, zona sul da capital, o encontro poético é um acontecimento da periferia paulistana.
Fundador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), Vaz, sete livros publicados, criou filhotes do sarau.
Fez a Semana de Arte Moderna da Periferia, a Mostra Cultural da Cooperifa, a Poesia no Ar (balões soltos com versos), a Chuva de Livros, o Cinema na Laje, o Ajoelhaço (em que homens pedem perdão às mulheres) etc.
E o sarau irradiou poesia pelas bordas da cidade.
Há pelo menos 50 encontros do tipo em São Paulo, a maior parte na periferia. Dos saraus surgiram escritores elogiados --como o próprio Vaz, Binho e Sacolinha-- e um nicho editorial.
 
Saíram da periferia iniciativas como as Edições Toró, de Allan da Rosa, e o Selo Povo, de Ferréz --que não faz sarau, mas os elogia e vai a muitos lançar seus livros. Até uma editora tradicional, a Global, criou um selo de literatura periférica.
O movimento das franjas ganhou o respeito do centro, "do outro lado da ponte".
"Estamos no meio de uma revolução. A poesia, que até o século passado era vista como arte de elite, está mudando de dono e de classe social, indo para a periferia. É a coisa mais importante da literatura brasileira hoje", diz o poeta Frederico Barbosa, diretor da Casa das Rosas, que abriga saraus na avenida Paulista, organizados com o auxílio de Marco Pezão.
A professora da UFRJ Heloisa Buarque de Hollanda vê essa cena como um renascimento "dos velhos saraus de salão do século 19" transfigurados, um "rito de passagem entre o privado e o público".
A onda poética periférica se junta a um bom momento para a poesia no mercado editorial. Novas coleções são lançadas e poetas inéditos chegam ao país.
Esta edição voltada ao verso destaca ainda o novo livro de Francisco Alvim, novas expressões poéticas em meios não impressos e a obra do crítico americano David Orr, que discute o significado de ler poesia hoje.
Ouça comentário do repórter Fabio Victor sobre os saraus:
Movimento literário que acontece desde 2001 todas as quartas-feiras, com recital de poesias no Bar do Zé Batidão na periferia da Zona Sul de São Paulo. Busca um novo artista, o artista-cidadão que contribui para melhorar a comunidade na qual estão inseridos. Também acontece apresentações musicais e de diversas linguagens artísticas.

Entrada Franca
BAR DO ZÉ BATIDÃO
Rua Bartolomeu dos Santos, 797
Chácara Santana - São Paulo








segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Arquitetura arrojada ...Hotel Unique...





Se a arquitetura do Hotel Unique é realmente única, também são únicos muitos dos elementos desenhados, projetados e construídos com engenhosidade para esta obra.
Das fachadas revestidas com lâminas de cobre ao túnel translúcido que conduz à cobertura e às soluções de fechamentos de vãos de portas e janelas, tudo no Unique tem personalidade própria.

Uma estrutura em forma de arco invertido constitui o corpo principal da edificação. Suspenso do solo, esse elemento apóia-se parcialmente, em suas extremidades, em duas empenas de concreto de
50 cm de espessura e em oito pilares distribuídos dentro do volume protegido por uma fachada de vidro - centralizado na base do arco - que abriga
o lobby. Para acessá-lo, passa-se por uma porta de 7,5 m de altura, feita com fibra de carbono, que tem como detalhe um visor de vidro preenchendo o espaço de um rasgo irregular.

Um vazio na área central do arco invertido eleva o pé-direito até a cobertura, onde estão instalados a piscina, o restaurante e um espelho d’água cujo fundo de vidro forma um rasgo e permite a passagem de luz natural.

 
Quem quiser ver este lindo hotel.... ele está localizado  na
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 4700 - Jardim Paulista  São Paulo, 01402-002
(0xx)11 3055-4700

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

EU TE AMO, MEU BRASIL




Hoje eu fui   com meus alunos   assistir a um peça de teatro, e saí de lá muito feliz por ter tido esta  chance... a peça chamada " Eu te amo ,meu Brasil " Comédia escrita e dirigida por Atilio Bari. 50 anos de Brasil em 60 minutos.
 
"EU TE AMO, MEU BRASIL" 
 A peça acompanha, em tom de memória, o cotidiano de Tuco, um garoto de uma família comum de classe média, seus colegas de escola, namorada, professores, etc., tendo como ambiente narrativo a história recente do Brasil e as transformações que aconteceram no país a partir da década de 1960.

Mais do que um simples pano de fundo, esses fatos históricos constituem, juntamente com o garoto, as personagens centrais do espetáculo, visto que as situações sociais, políticas e econômicas é que desencadeiam as ações e provocam as mudanças que atingem a família e os amigos de Tuco.

A narrativa tem inicio em 1960 e termina nos dias atuais, e nela são focalizados diversas personalidades e fatos históricos, começando com a inauguração de Brasília e passando por Jânio Quadros, João Goulart, o golpe militar de 1964, a ditadura que persistiu até 1989, os exilados, a censura, a anistia, as diretas-já, etc. A cena final é uma mensagem de esperança num Brasil mais igualitário e mais justo, lembrando que conhecer o passado nos fornece elementos importantes para a construção desse futuro melhor, que é o sonho de todos nós. 




   Diretor  Atilio Bari.

Atores 
Lucio Dicetaro, Emerson Caperbat, Sabrina Lavelle, César Baccan e Roberta Bari.