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sexta-feira, 8 de março de 2013

Beleza,cultura,poesia na periferia...Sarau poesia na Brasa


 Sarau Poesia na Brasa




Sarau poesia na brasa, criado em 05/07/2008, é um movimento cultural de periferia para a periferia. Tem o objetivo de produzir e divulgar a arte dentro da periferia e demais espaços onde se encontram os nossos irmãos e irmãs. Espaço de expressão dos periféricos. Discussão e reflexão sobre a periferia, porém é aberto a todos que queiram comungar da palavra. Desde de julho 2008 fazemos saraus regulares dentro de um bar (Bar do Cardoso e depois Bar do Carlita), também fazemos saraus dentro de escolas, UBSs, Unidades da Fundação Casa, Centros Culturais e em todos os espaços onde podemos trocar ideias e comungar da palavra. Ao longo dos nossos dois anos de existência lançamos 6 livros com autores (as), das periferias de São Paulo, principalmente da Vila Brasilândia, com exceção do livro histórico “Tambores da Noite” do grande poeta negro, Carlos de Assumpção. Nos nossos encontros quinzenais, os tambores e a oralidade são carros chefes na nossa comunhão, regatando assim, tradições milenares de nossos ancestrais. O Sarau Poesia na Brasa é parte integrante de um movimento de “Literatura Periférica” que acontece, principalmente, na periferias de São Paulo, nascemos seguindo o exemplo de outros saraus que acontecem pelas periferias paulistanas, como a Cooperifa, Sarau do Binho, Elo da Corrente, sem com tudo deixar de expressar nossa originalidade e independência no tocar dos nossos trabalhos assim como é em outros saraus. No Sarau Poesia na Brasa, todos e todas são bem vindos é só saber chegar, “...chega no miudinho, chega devagar...”. Axé para todos nós.


 

 

Nosso Manifesto: A Elite TREME


A elite encontra-se nos grandes centros comerciais, rodeada pelas periferias que ela própria inventou. 

A periferia se arma e apavora a elite central. 

Nas guerras das armas, os ricos reprimem os favelados com a força do Estado através da polícia. 

Mas agora é diferente, a periferia se arma de outra forma. Agora o armamento é o conhecimento, a munição é o livro e os disparos vem das letras. 

Então a gente quebra as muralhas do acesso, e parte para o ataque. 

Invadimos as bibliotecas, as universidades, todos os espaços que conseguimos, arrumar munição (informação). 

Os irmãos que foram se armar, já estão de volta preparando a transformação. 

Mas não queremos falar para os acadêmicos, mas sim para a dona Maria e o seu José, pois eles querem se informar. 

E a periferia dispara. 

Um, dois, três, quatro livros publicados. A elite treme. Agora favelado escreve livro, conta a história e a realidade da favela que a elite nunca soube, ou nunca quis contar direito. 

Os exércitos de sedentos por conhecimento estão espalhados dentro dos centros culturais e bibliotecas da periferia. 

A elite treme. 

Agora não vai mais poder falar o que quiser no jornal ou na novela, porque os periféricos vão questionar. 

O conhecimento trouxe a reflexão e a reflexão trouxe a ação, e agora a revolta esta preparada, e a elite treme. 

Não queremos mais seu tênis, seus celulares. Não queremos mais ser mão de obra barata, e nem consumidores que não questionam a propaganda. 

Queremos conhecimento e transformações nas relações sociais. 
A elite treme. 

Agora não mais enquadramos madames no farol, e sim queremos ter os mesmos direitos das madames. 

E é por isso que a elite TEME.






Contatos:

Email: brasasarau@yahoo.com.br

Telefones: 9286-6267 - Sidnei
                8874-4530 - Samantha
                3922-9545 - Vagner
                3923-2849 - Diego
                3851-1906 - Sonia             
                8763-7598 - Chellmí

brasasarau.blogspot.com.br/





quinta-feira, 7 de março de 2013

O charme das Feiras livres ...


Uma das melhores e mais saborosas  atrações da cidade de São Paulo são as feiras livres, com o sabor  das frutas... hortaliças, legumes e ainda a beleza das flores... etc etc etc... e como não poderia deixar de ser...a atração maior das feiras livres  são seus pasteis com o caldo de cana...
Este passeio é obrigatório para milhares de pessoas aos domingos pela manhã e  em alguns bairros no meio da semana....
Aqui vai algumas fotos pra deixar qualquer um com água na boca com tanto sabor e beleza das feiras livres desta cidade que respira cultura...



















domingo, 3 de março de 2013

Palácio da Justiça




Palácio da justiça

A primeira sede do Tribunal de Justiça, em 1874, localizava-se na Rua Boa Vista, 20, época em que era denominado “Tribunal da Relação de São Paulo e Paraná”. Contava com apenas sete desembargadores e era presidido pelo cearense Tristão de Alencar Araripe.
Com a promulgação da Constituição, em 1891, surgiu o “Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo”.
Em razão do crescimento demográfico e da expansão do judiciário paulista, fez-se necessária a construção de uma sede para abrigar o Tribunal de Justiça, até então instalado em casarões precários no centro de São Paulo.
O arquiteto Ramos de Azevedo foi incumbido do projeto, mas devido a problemas burocráticos e à demolição do quartel da cavalaria instalado no local, somente em 1920 foi lançada a pedra fundamental deste marco arquitetônico da Cidade.
A maioria dos operários empregados na construção do prédio eram imigrantes italianos e espanhóis. A presença de grandes espaços tornou a obra pioneira no uso de estruturas metálicas. Sua fachada foi inspirada no Palácio da Justiça de Roma, com acabamentos luxuosos e ornamentado com figuras, cariátides e símbolos do judiciário.
Após 13 anos, em janeiro de 1933, começaram as atividades no Palácio da Justiça; uma segunda inauguração ocorreu em 25 de janeiro de 1942, em homenagem à cidade de São Paulo pelo seu 388º aniversário.
O Palácio da Justiça, considerado monumento histórico de valor arquitetônico e interesse cultural, foi tombado pelo CONDEPHAAT em dezembro de 1981.
Endereço Praça da Sé - Centro Telefone (11) 3105-7533 Horário de atendimento De 2ª a 6ª, das 9h às 18h
Entrada Franca
Serviços Agendamento de visita (11) 3242-9366, Ramal 376
 Estacionamento Não 









sábado, 2 de março de 2013

Calango Artes...( Álvaro Roberto Carneiro )


Hoje eu queria quebrar as minhas próprias regras ,já que meu blog é uma homenagem à  cidade de São Paulo, para homenagear um artista  de Teresina – PI... estive acompanhando seu trabalho e pude constatar que é um cara fora de série, com um trabalho maravilhoso. escultor...poeta...
 Espero que gostem ,não da minha postagem mas do trabalho que o Álvaro faz... aqui vai um pouco da sua biografia ... feita por : Crys Rangel






Nome: Álvaro Roberto Carneiro .
Nascimento; 05/05/1969 ano em que o homem foi a lua e eu vim a terra.
origem Teresina-PI/ BR.
Casado com Magnolia Soares
Gênero; artesão em madeira/troncos e raízes mortas, também se arrisca nos poemas. Às vezes acha que é um poeta que finge ser um escultor.
LOCAL DE TRABALHO: CENTRO DE PRODUÇÃO DO SACY BOX 06
Alvaro Roberto Carneiro
Como artesão profissional já participou de concursos e feiras de artesanato em Teresina e em outros estados, tendo peças em vários lugares do Brasil e fora dele, trabalha com troncos e raízes mortas, com madeira reciclada, já ministrou cursos de artesanato em madeira, é considerado um artista regionalista bastante versátil misturando o sacro com o regional...




“Minha mãe me contou; Eu tinha cinco anos, morávamos em uma casa alugada, conjugada com outras casas, não tinha muro nos quintais, no quintal do vizinho ao lado tinha um pé de abacate quase botando, peguei um facão escondido do meu pai e descasquei o tronco do pé de abacate, não deu outra, matei o pé de abacate do vizinho, lembro-me vagamente minha mãe brigando comigo. Depois de quase nove anos, morando em outro bairro zona sul de Teresina-PI, já com 13 anos, um amigo me deu um pedaço de madeira "pinho do Piauí", fui pra casa, lá tentei fazer um brinquedo, "um pião", não deu certo, com muita insistência fiz uma cruz, um olho, um touro em cima de uma cobra, tudo muito rústico e pequeno, aí não parei mais, foi assim o "CLICK", o despertar da minha arte. (lembrando que meu avó Raimundo Viana era músico e artesão na cidade de União-PI, quando ele morreu minha mãe tinha 6 anos, herdei tudo isso dele, coisa do gene, creio eu) Naquela época eu era apenas uma criança de 5 anos, não tinha noção do que era arte, mas a arte já estava no sangue.”
“Sou o torto da reta, a reta do torto o jogo da velha a velha do jogo.Eu venho la do sertão dessas quebradas,Sou a lata do lixo do que foi rejeitada,Sou o cortar da foice o capinar da enxada, a dor da saudade da terra molhada”.(Trecho do poema de Álvaro Carneiro)